Joseph John Thomson foi um importante físico inglês nascido em 1856. Em 1897, quando era director do Laboratório Cavendish da Universidade de Cambridge planeia e realiza uma série de experiências que lhe viriam a permitir encontrar a solução para a então enigmática natureza dos raios catódicos: nas suas experiências, Thomson verificou que além de serem desviados por um íman, também eram desviados por um campo eléctrico o que, de acordo com as leis da Electrodinâmica, provava que os raios catódicos eram feixes de partículas com carga eléctrica negativa. Thomson verificou também que a massa de cada uma dessas partículas era cerca de 2000 vezes menor do que a massa do átomo mais leve (o de hidrogénio). Concluia-se assim que os átomos não eram indivisíveis tal como se pensava até aí pois deles saía uma partícula com carga eléctrica negativa (que se veio a chamar electrão). Em 1906 recebe o Prémio Nobel da Física por ter provado que o electrão era uma partícula. Dois anos antes, em 1904, Thomson tinha idealizado um modelo de átomo.
Conhecido como modelo “plum-pudding” ou pudim de ameixas) constituído por uma esfera de carga positiva associada à maior parte da massa do átomo onde se encontravam os elétrons distribuídos de forma electricamente estável; este modelo viria a ser refutado alguns anos mais tarde através de experiências realizadas por Ernest Rutherford e seus colaboradores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário